Retrospectiva

2023: um ano intenso e de consolidações

Neste especial, o DP relembra os principais acontecimentos que marcaram o ano

Foto: Jô Folha - DP - Em julho, Prefeitura de Pelotas decretou emergência por conta do ciclone que atingiu a Zona Sul

2023 chegou ao fim. De conflitos violentos no Oriente Médio a eventos climáticos extremos na Zona Sul e o decreto da Organização Mundial da Saúde (OMS) que oficializou o fim da emergência em saúde pela Covid-19, o Diário Popular te convida a relembrar alguns dos principais acontecimentos que marcaram o último ano na região e no mundo.

Janeiro

O ano se iniciou ainda com as despedidas a Pelé, o Rei do futebol. Na política, brasileiros assistiram à posse do novo presidente da República e lamentaram a invasão de terroristas no Palácio dos Três Poderes. Na Zona Sul, decretos de emergência, racionamento de água e prejuízos bilionários para a agricultura por conta da seca marcaram o verão. Em Pelotas, comunidade viu crescer o problema da falta de anestesistas no Hospital Escola da UFPel e celebrou o retorno do Festival Internacional Sesc de Música pós pandemia. Enquanto pelotenses lamentam a morte de Frederico Carlos Lang Neto, o esporte perdeu o ex-jogador Roberto Dinamite.

Fevereiro

O segundo mês do ano chegou levando milhares às ruas com o retorno do Carnaval. A safra do camarão começou com boas expectativas e os termômetros bateram os 40ºC, consagrando fevereiro de 2023 o mais quente em Pelotas desde 1929. No poder público local, protestos de servidores do magistério e guardas municipais por reajuste salarial e mais direitos. Enquanto o jornalismo pelotense perdeu José Carlos Coimbra, um dos fundadores da RadioCom, cenário nacional perdeu a icônica jornalista Glória Maria. Na segurança, aumentou a violência contra a mulher no Município.

Março

Fechando o primeiro trimestre do ano, Pelotas registrou seu segundo feminicídio e as aglomerações na Gonçalves Chaves viraram denúncia de perturbação de sossego no Ministério Público. A seca continuou castigando a região, enquanto a segunda etapa do Carnaval levou o brilho das escolas de samba à avenida Bento Gonçalves. No Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo, obras do Palácio Piratini restauradas por alunos da UFPel encantaram a comunidade. No País, a perda do ex-ministro gaúcho Eliseu Padilha e a consagração de Dilma Rousseff como presidente do banco dos Brics.

Abril

Medo de ataques em escolas após massacre em creche de Blumenau se espalhou pelo País. Em Pelotas, dia atípico teve escolas vazias por medo de violência e alunos do Félix da Cunha foram às ruas após ameaças escritas em um banheiro. Na cultura local, milhares foram às ruas para o retorno do Festival Cabobu após 23 anos. No esporte, Xavante se despediu da Copa do Brasil com campanha histórica, ovacionado pela torcida no Bento Freitas, com gol do Atlético Mineiro no último minuto. Comunidade pelotense lamentou a morte de Moacir Jardim, um dos fundadores do HUSFP e do curso de Medicina da UCPel.

Maio

No mês em que o mundo se despediu de Rita Lee e Tina Turner, gaúchos lamentaram a morte da bebê Larah Oliveira, que esperava transferência de Pelotas para a capital. Enquanto a população pelotense começava a imunização anual contra a gripe, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim da emergência em saúde pela Covid-19. No esporte, a chegada marcante de Walter à Boca do Lobo movimentou a comunidade. No mundo, Rei Charles, da Inglaterra, foi coroado. Na Zona Sul, a Petrobras anunciou a primeira biorrefinaria do País em Rio Grande e comunidade perdeu cidadão emérito de Pelotas e ex-diretor da Rádio Universidade, José Maria Marques da Cunha.

Junho

Chegando à metade do ano, brasileiros viram o ex-presidente Jair Bolsonaro ser considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o mundo acompanhou as buscas pelo submarino Titan, que implodiu e matou cinco pessoas. Nos pavilhões da Fenadoce, mais de 300 mil visitantes. Nas ruas, protestos pelo pagamento do piso da enfermagem. Com atraso, primeiros dados do Censo 2020 foram divulgados e mostraram redução populacional em quase toda a Zona Sul. Em Pelotas, uma rua foi batizada em nome de Aisha Schaun, falecida em 2022.

Julho

Em julho, Zona Sul foi duramente castigada por um ciclone extratropical, que deixou milhares sem luz, centenas de desabrigados e milhões em prejuízos. Apesar das perdas, a comunidade vibrou a riograndina Maria Brechane como Miss Brasil e a produção destaque de azeite na região. No País, brasileiros viveram o mês de julho mais quente desde 1961. Enquanto isso, um ex-diretor da Penitenciária de Rio Grande foi preso por envolvimento com facção. No esporte, Xavante lamentou a morte do preparador de goleiros, Toninho Castilhos, e Lobo se despediu nos pênaltis da divisão de acesso. Na política local, a sanção da Lei de Sossego Público chegou após meses de discussão com a comunidade.

Agosto

Em Pelotas, o retorno do ano letivo em agosto foi marcado por dificuldades estruturais em diversas escolas. No RS, Rio Grande e Pelotas se consolidaram como os dois portos mais movimentados do Estado. Na política, cassação do vereador José Sizenando foi confirmada pelo TSE. Enquanto os brasileiros lamentaram a eliminação precoce da Seleção Brasileira na Copa do Mundo Feminina e aposentadoria de Marta com a amarelinha, torcida xavante lamentou o fim da temporada com a eliminação da Série D do Brasileirão. No Dia do Patrimônio em Pelotas, milhares foram às ruas e pontos turísticos. A fotografia pelotense perdeu o icônico Wilson Lima.

Setembro

Com o setembro mais chuvoso dos últimos 50 anos, extremos climáticos voltaram a castigar o território gaúcho, com chuvas intensas que deixaram mortos no Estado e mais de 300 famílias desabrigadas na Zona Sul e ainda mais prejuízos aos municípios. Em Pelotas, hospitais pediram socorro com déficit mensal de R$ 3 milhões e a torcida áureo-cerúlea lamentou o fim da temporada para o Lobo. Em Candiota, a venda milionária da usina termelétrica movimentou a região.

Outubro

O mês de outubro chegou com más notícias para o mundo com o início do conflito entre Hamas e Israel, deixando milhares de mortos no Oriente Médio. Em Pelotas, recorde de público na Expofeira e diversos aniversários, como os dez anos do Shopping Pelotas, cem anos do CaVG e 80 anos do IFSul. Município também recebeu, pela primeira vez, a Maratona de Pelotas e a 15ª Conferência Mundial do Pêssego. A eleição do Conselho Tutelar levou milhares às urnas e o Farrapo estreou, e foi eliminado em seguida, da terceirona gaúcha.

Novembro

Enquanto a solidariedade marcou o mês de novembro com o Dia de Doar, Pelotas também viu a indignação dos servidores com o atraso dos salários. A natureza continuou mostrando sua força com o avanço da Lagoa dos Patos e a resistência negra de Manoel Padeiro foi reconhecida, consagrando-o como Herói do Estado. Milhares foram às salas de aula para o Enem e, na segurança, pelotenses testemunharam o linchamento de um homem após estupro de menor no bairro Dunas.

Dezembro

O último mês do ano chegou com clima natalino, com o início do Pelotas Doce Natal, e, também, com reclamações da infraestrutura da cidade por parte dos moradores. A Câmara de Vereadores teve seu novo presidente, Anderson Garcia (Podemos), eleito, e o ex-diretor da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados de Pelotas foi investigado por desvio de dinheiro e apropriação indébita. Reajuste dos pedágios, aumento da alíquota do ICMS e construção na área da Associação Rural estiveram em debate na comunidade e os pelotenses conheceram as novas baronesas da Fenadoce.

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